sexta-feira, 15 de março de 2024

Poetry In Moonworld



O começo desse meu caminho se deu por meio de um aguçamento da percepção do estado de trevas em determinado ponto da minha "vida" que me fez ver o mundo como um filme de terror. Tal visão não era fruto de uma distimia que mais tarde vim a descobrir que eu tinha; eu sabia que estava enxergando a dimensão espiritual, então o que eu precisava não era de um remédio para regular as "emoções" e ver a vida em escala de cinza em "cores". A maioria dos psiquiatras irá se comportar assim, "Você vai ficar boa, Regan. Vou te passar uma medicação e você vai poder voltar às suas atividades normais, voltar a brincar com seu Ouija...". E não adianta o psiquiatra também ter frequentado o seminário, porque Deus não é um conhecimento teórico e cultural, comunicado pelo homem ao homem, e a prática não consiste em apresentar o que você "aprendeu" em sala de aula a partir de um presbitério de templo.

Eu me convenci de que não dava para viver como o resto do mundo, sozinho e só me preocupando em fazer parte da "sociedade", lutar pela minha "felicidade". Então resolvi testar se eu estava de fato sendo chamado, me arrependendo de acreditar nessa "vida" independente e egocêntrica. E eu estava mesmo. Senti o Espírito se movendo através do meu corpo numa imersão interna e soube que, comparada à Viagem que eu tive, qualquer experiência que pudesse buscar no mundo com as minhas próprias forças seria apenas uma simulação barata daquela Transcendência. Poucos dias depois, numa experiência dessas de Chance, eu abri o livro de Provérbios (Bíblia) aleatoriamente, escolhi a página da direita e pensei num número para procurar pelo versículo na mesma, o qual de fato havia lá. E daquele versículo em diante, o texto misteriosamente tinha muito a ver com a "vida" em que eu estava antes e suas consequências.

O mundo diz que você tem que ser "forte", ou seja, continuar sofrendo as consequências e achar que a resposta é seguir em frente rumo a lugar nenhum. Isso não é ser forte, é ser burro e preguiçoso, não parar para buscar entender por que está dando errado e "esperar" que dê certo na base da persistência tola.

Não deveria ser, mas é comum encontrar em templos pessoas fazendo parte de "igreja" sem arrependimento nenhum. Eu desconfiava disso desde 2015, mas não imaginava que a situação pudesse ser tão bizarra e difusa, pois a letargia diante das obras malignas contrárias à Verdade evidencia em que casa o sujeito habita com um coração congelado e sem dificuldade. E enquanto houver gente no mesmo estado para reconhecer e admirar a falsa piedade de quem "reza" muito, "adora" muito, sem nunca ter rezado uma única vez se arrependendo para entrar no Caminho, essas pessoas vão continuar frequentando esses lugares como se estivessem indo à boate em busca de "diversão", sem qualquer constrangimento. E ainda vai ter "bonzinho" compreendendo-as, dizendo que é melhor elas estarem lá dentro, fazendo a obra do diabo no templo, do que em qualquer outro lugar. Que bela "fraternidade"! Isso tem outro nome, é poupar o lobo e compactuar com o sacrifício das ovelhas.

Você confronta a pessoa online na declaração dela de amor à promiscuidade, em sua fé na "felicidade", e ela ainda consegue oferecer-lhe isso pessoalmente num ambiente de igreja. O que é isso? Uma análise psicanalítica do Espírito de profecia? A pessoa vem para falar com você que fica muito sozinha no domingo... E nos outros dias? Qual seria o dia da semana em que aquele de quem ela expressou ciúmes antes de fazer essa proposta a visitaria para "solucionar" a solidão de ambos? O indivíduo promíscuo gosta de estar no controle, oferecendo a você um dia de sua semana, mas sem garantia de que no mesmo dia da próxima já não tenha escolhido outro otário. E o que não falta no mundo é gente sem Presente e visão de Futuro para abraçar a "oportunidade" e achar que se deu bem. Como não me dou bem com o diabo, eu ameaço mesmo, falo que ela está correndo risco de morte nas mãos do Ninguém ao emitir essas vibrações de conversa fiada no meu ouvido.

Eu acho engraçado ouvir alguém chamar outro alguém de "irmão" por ser adepto de sua "religião". Lá em sua epístola, João afirma que irmão é quem pratica a Justiça, quem é nascido de Deus. Ou seja, a "teologia" teórica realmente não é capaz de salvar ninguém, a não ser os hipócritas de serem expostos. Porque não é preciso ter o Espírito Santo para aprender a falar uma linguagem "religiosa" e enganar assim quem está fora da Sabedoria, adorando todo o controle que tem sobre os tolos no sistema.

Se você é do tipo que pratica essas "coisas" e não consegue minimamente perceber-se fazendo o mal e causando dano a outros, achando-os apenas fracos, você pode ter uma condição chamada sociopatia. E além de não haver remédio para isso, o Remédio também pode não ser suficiente para solucioná-la. Ora, aqui ainda pode parecer "divertido" jogar esse jogo ímpio, mas para o que vem depois não há quem seja "forte". Quem não quis nada sério com a Verdade e só "brincou", se sentirá incomparavelmente pior do que qualquer uma de suas vítimas, e para sempre.

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